Personal Learning Environment (PLE)

Bibliografia anotada

We think of change is something that happens only gradually and imperceptibly in society. But change often happens to individuals subtly suddenly and without warning. It’s as though we wake up one morning, and we find that the world we once knew has disappeared even while other people proceed with their lives as usual as though nothing had happened.


Stephen Downes, The Future of Online Learning 2020

É, afinal, consonante com este tempo de adaptação rápida que temos que ser capazes de viver. Não é fácil viver num estado de beta contínuo, em que tudo tem que se transformar rapidamente, mas pode ser entusiasmante e recompensador.


José Mota, A Pedagogia no Ensino Online

Nota: os 2 itens solicitados encontram-se destacados.

Adell, J. (2012). PLE. In YouTube. https://www.youtube.com/watch?time_continue=16&v=blzYQlj63Cc

O que é um PLE e como é o PLE deste autor explicado em mapa conceptual. Adoro.

Born to Learn. (2011). Born to learn. In YouTube. https://www.youtube.com/watch?v=falHoOEUFz0

Como se aprende e há quantos séculos. E a importância do “grito do ipiranga” da adolescência para cortar laços e criar as suas próprias aprendizagens. Muito metafórico e muito ilustrativo de tudo sobre o que tenho refletido e estudado. Sobre pedagogia do elearning, avaliação em elearning e sobre a própria organização onde trabalho. Por isso escolhi a citação de Downes para abrir esta atividade. Na verdade, estou muito ciente da velocidade e da imprevisibilidade das mudanças. Tal como estou do facto de se desejarem alunos autónomos e criativos, mas depois os impedirmos de criar. Aprendizagens significativas, é isso que eles procuram. E não lhas dão, por isso desligam(-se). Sigamos o que Downes preconiza para termos e para lhes proporcionarmos a meaningful life.

Interessante ainda ligação destes dois vídeos, o da referência, o pequeno clip de Downes e esta apresentação de José Mota sobre a pedagogia no ensino online. Nela atualiza algumas ferramentas que fazem hoje parte do PLE de alunos de professores.

Downes, S. (2005, October 17). E-Learning 2.0. Www.Downes.Ca. https://www.downes.ca/cgi-bin/page.cgi?post=31741

Texto fundamental deste autor, referido por Mota (2009) e tomado como referência no que toca às “concretizações” do que é um PLE. Esta frase de abertura “e-learning is evolving with the World Wide Web as a whole and it’s changing to a degree significant enough to warrant a new name: E-learning 2.0” continua atual, no sentido em que nos encontramos em pleno ápice de mudança. A sentir o efeito atordoante uma mergulho abrupto no online. Do que tenho analisado nos últimos dias, não me parece que este conceito esteja a ser posto em prática: “Learning is characterized not only by greater autonomy for the learner, but also a greater emphasis on active learning, with creation, communication and participation playing key roles, and on changing roles for the teacher, indeed, even a collapse of the distinction between teacher and student altogether”. É muito desejado e evocado pelos professores, mas não é concretizado pelas suas estratégias pedagógicas…

A chave parece estar aqui: “In the future it will be more widely recognized that the learning comes not from the design of learning content but in how it is used.” E aqui: “Learning integrates into every aspect of our lives, from daily household chores to arts and culture. Learning and living, it could be said, will eventually merge. The challenge will not be in how to learn, but in how to use learning to create something more, to communicate.” E será importante reconhecer rapidamente o valor da aprendizagem em contextos informais e dos PLE dos próprios alunos… onde os dispositivos móveis se integram.

Será igualmente importante usar isto para mobilizar aprendizagens e desenvolver competências: “mobile learning “define(s) new relationships and behaviors among learners, information, personal computing devices, and the world at large”.

Downes, S. (2012). LMS vs PLE. In YouTube. https://www.youtube.com/watch?v=zDwcCJncyiw

Fantástica síntese de LMS (VLS) vs. PLE com um “PPT” graficamente muito explícito e bem narrado por Downes. Aborda questões sensíveis e atuais como a gestão, cedência e controle de dados pessoais. Consigo ainda ver aqui uma relação clara com questões de políticas ou opções educativas por parte das instituições (open access ou não). Podemos ainda relacionar o conteúdo com questões de equidade.

Downes, S. (2020). The future of online learning 2020. In YouTube. https://www.youtube.com/watch?v=LmNacW6PV_Q

Relaciona o estado atual de pandemia com a rutura com modelos pedagógicos anteriores. Utilizei esta fonte para uma das questões sobre PLE.

Growth Tribe. (2017). The digital skills gap and the future of jobs 2020 – the fundamental growth mindset. In YouTube. https://www.youtube.com/watch?v=Y9FOyoS3Fag

Importante sobre a crescente automação, e os skills para o trabalho do futuro. A escola está atenta a esta tendência profissional? E para o facto de que há profissões e skills que não sabemos ainda quais serão? Outra coisa que me chamou a atenção. O fator velocidade da tecnologia, quem lembrou Virílio. Mencionei esta referências numa das questões sobre PLE.

Harris, C. (2016). Personal learning environment (PLE). In YouTube. https://www.youtube.com/watch?v=vlJjvqKlQac

‌Explicação mais recente do que é um PLE, de que destaco: a integração da tecnologia (móvel), aos 04:15 minutos, a terminologia afeta ao conceito de elearning, aos 4:55 minutos, e a linha do tempo sobre a evolução da tecnologia, aos 5:16 minutos.

Atenção dada à web 2.0, a partir de 2010s, e à mudança que se verifica no aluno: prosumer, consumidor e produtor de aprendizagens. A evolução da tecnologia “ready at hand” e “present at hand” faz com que haja maior flexibilidade, mais opções, mais acesso e mais modelos de oferta pedagógica para quem quer aprender. Fala-se ainda da Aprendizagem apoiada na tecnologia (technology enhanced learning) via VLE (consultar transição 6:20 – 6:31). Fusão de apps de redes sociais com LMS, ambientes informais e ambientes formais de aprendizagens. Minuto 8: obstáculos ou desafios que nos colocam os PLE – objetivos de aprendizagem e elearning; alunos; ferramentas usadas / disponíveis; BOYD  / ferramentas ao dispor.

Martins, J. (2010). Personal Learning Environment. In YouTube. https://www.youtube.com/watch?v=1Sczgy2EpaM

Mota, J. (2009). Personal learning environments: Contributos para uma discussão do conceito. Educação, Formação & Tecnologias2(2), 5–21. http://eft.educom.pt/index.php/eft/issue/view/8

Texto fundamental sobre PLE. Define o conceito e dá exemplos de “algumas das  concretizações que foram ensaiadas ou são possíveis a partir da variedade de perspectivas” que analisa. A última dessas concretizações (4.4) é precisamente a “Abordagem de Stephen Downes”. Muito modular e flexível, é bem ilustrada no vídeo em LMS vs PLE (Downes, 2012). Consigo estabelecer uma relação entre o ano do You, referido por Anderson (citado neste artigo), e a centralidade do EU no PLE, e no processo de ensino e de aprendizagem de Downes, tal como refere Mota (também neste artigo).

Thaicyberu. (2016). Designing personal learning environments. In YouTube. https://www.youtube.com/watch?v=Wwv8v0y6lAw

Downes explica como criar um PLE num workshop na Tailândia e usa o conceito de proposta de valor para diferentes stakeholders. Os participantes desenvolvem a sua proposta colaborativamente.

UPV/EHU. (2015). Módulo 3: Herramientas para la construcción de un PLE. In YouTube. https://www.youtube.com/watch?v=tq7mVa5NfB0

O que é um PLE, para que serve, que ferramentas integra e com que finalidades.

Deixe um comentário